Michael Phelps: medalhas, altura, recorde, idade e biografia

16 de julho de 2024

O americano é o atleta olímpico mais condecorado da história, com 28 medalhas, sendo 23 de ouro em cinco edições dos Jogos

Michael Fred Phelps II nasceu em 30 de junho de 1985, na cidade de Baltimore, nos Estados Unidos, é o maior nadador que já existiu e um dos maiores esportistas da história.

Phelps tem sua brilhante trajetória marcada por inúmeras medalhas olímpicas e quebras de recordes mundiais. Sua relação com a natação e com o esporte são dignas de muitos registros. Conheça a história da lenda americana Michael Phelps, detentor de incríveis 28 medalhas em Jogos Olímpicos.

Quem é Michael Phelps?

Atualmente com 39 anos, o ex-nadador de 1,93 m, é o filho mais novo de Fred e Deborah. Hilary e Whitney são suas irmãs. Phelps estava inserido dentro de uma família de nadadores e ainda criança, aos sete anos, juntou-se ao Baltimore Aquatic Club, onde foi treinado e orientado por Bob Bowman. Com apenas dez anos de idade e já demonstrando talento, Phelps estabeleceu um recorde nacional na prova de 100m borboleta. Uma marca incrível.

Phelps é casado com a modelo Nicole Johnson, Miss Califórnia do ano de 2010, desde 2016. O casal reside em Paradise Valley, no estado do Arizona e juntos têm quatro filhos: Boomer, Beckett, Maverick e Nico.

Como ex-atleta, Michael dedica seu tempo a atuar como treinador assistente de Bob Bowan de forma voluntária. Além disso, trabalha na sua fundação, a Michael Phelps Foundation.

Phelps em Olimpíadas

Michael Phelps em ensaio para a Sports Illustrated — Foto: Reprodução / Twitter

Não é exagero nem absurdo dizer que Michael Phelps é o maior atleta olímpico da história. Sem sombra de dúvidas, o americano encontra-se num ponto alto do panteão de nomes históricos dos Jogos Olímpicos.

Phelps colocou no pescoço 28 medalhas, sendo 23 ouros, três pratas e dois bronzes, estando presente cinco Olimpíadas: Sydney 2000, Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016.

A primeira aparição do nadador nos Jogos ocorreu em Sydney 2000, quando tinha somente 15 anos. Na Austrália, iniciou sua caminhada tornando-se o nadador mais jovem a representar os Estados Unidos em uma disputa olímpica desde Los Angeles 1932. Além disso, ainda terminou na quinta posição nos 200m borboleta.

Quatro anos depois, em Atenas 2004, aos 19, o fenômeno já se colocava de vez como um grande nome olímpico, com seis ouros e dois bronzes. A versatilidade era clara: Phelps conquistou êxitos em provas como os 100m e 200m borboleta, 200m e 400m medley individual e os revezamentos 4x100m e 4x200m livre.

Michael Phelps lidera final dos 200m borboleta diante do olhar do sul-africano Chad le Clos — Foto: Adam Pretty/Getty Images

O auge da lenda nas Olimpíadas veio em Pequim 2008: oito ouros conquistados, tornando-se o atleta com mais medalhas em uma única edição de Jogos Olímpicos, um recorde absoluto e, quebrando o recorde do compatriota Mark Spitz, que, em Munique 1972 conquistou sete ouros em sete provas na natação, com sete recordes mundiais.

Na China, Phelps só subiu ao lugar mais alto do pódio. Mas duas dessas vitórias foram dramáticas: nos 100m borboleta contra o croata Milorad Cavic, o americano conquistou o ouro na batida de mão (foto). E no revezamento 4x100m livre, contou com um desempenho espetacular de Jason Lezak na perna final, nadando a distância em incríveis 46s06, para virar a prova contra a França e ficar com o ouro por apenas 8 centésimos de segundo.

De quebra, o recorde mundial foi batido por inacreditáveis 3s99 – uma eternidade na natação.

Em Londres 2012, mais quatro ouros e duas pratas para a coleção de Phelps. Depois dessa edição dos Jogos, com apenas 27 anos, Phelps decidiu aposentar-se pela primeira vez, já como o esportista mais vencedor de todos os tempos.

No entanto, dois anos depois, foi preso por estar dirigindo alcoolizado, teve depressão e ficou internado em uma clínica de reabilitação por 45 dias. Após deixar o local de recuperação, resolveu voltar à natação.

E como era de se esperar, deu mais que certo. Na Rio 2016, essa sim sua última Olimpíada, finalizou seu legado dentro das águas com mais cinco ouros e uma prata. Depois de tantas medalhas e recordes aniquilados, decidiu que era, enfim hora de parar.

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